sábado, 30 de abril de 2011

xis

como? hoje não, talvez amanhã eu venha a sentir raiva (dentre todas as possibilidades do universo)
mas hoje atravessa-me uma nostalgia de um carinho imenso que talvez tenha partido apenas de mim, e que sempre foi reprimido, devido à boa educação. e o que o outro sente simplesmente não importa. você pode amar à vontade, que se o outro não tiver a percepção dele, vai parecer que tudo foi em vão. não adianta nada sentir sozinho. e aí você passa a desacreditar no amor, no outro, e automaticamente em si mesmo.

não adianta tornar os pensamentos e palavras em ação. a previsibilidade de uma pessoa, nesse caso, torna-se útil para evitar uma conversa desnecessária. ser previsível não é tão entediante. evita que a mente tenha motivos para permitir-se sentir ódio do outro. assim se faria essa crise. (pode conter pitadas de orgulho)

no meu caso, eu perdi. no dela, nunca existiu. no meu caso, o que ela diz que sente é ilusão. no dela, o que eu digo que sinto também.

me falaram e fiquei pensando... talvez eu não seja uma boa amiga. penso e continuo. com toda a sinceridade que sou capaz: é só porque eu acredito.

ah, meu coração! pára, não penses!

eu quero ser livre! os meus limites esbarram nos outros o tempo todo! eu quero coerência! justiça!

concede-me uma graça em troca, não igual à que te faço, pois não há bem mais precioso que a vida; mas justa, como tu mesmo reconhecerás


(nada que outra pessoa não queira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário