segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Aleatoriedades

oi. sentido? caju? seriguela? melancia?
não/ sim
tudo/ nada
lá/ aqui
qualquer
y+x=z
y=x=z
z= nada
y+x= nada
nada=tudo
contas matemáticas
saudades
lógica
química, física
teorias = vida = comprovações
palavras aleatórias e palavras nem tão aleatórias assim
mentiras: bobagens, fingimentos
onomatopeias: brrrr (de frio), vrrrrr (de chaleira, ou de trem), hmmmmm (de concordância de algo)
blá blá blá whiskas sachê...

"A maior sabedoria é ter o presente como objeto maior da vida, pois ela é a única realidade, tudo o mais é imaginação. Mas poderíamos também considerar isso nossa maior maluquice, pois aquilo que existe só por um instante e some como um sonho não merece um esforço sério."


anna.

sonho? o que é sonho? posso sonhar? ou tenho que colocar os pés no chão?
sim, me leva para sempre, beatriz...me ensina a não andar com os pés no chão.
eu queria voar hoje!

hoje eu assisti peter pan e voltei a ser criança. eu sempre acreditei em fadas, mas hoje eu acredito mais ainda!

eu tenho medo de me tornar aquilo que eu repugno.


TUDO E QUALQUER COISA

isso é um bloco? ou um papel? ou tudo isso? tudo ou só isso? quem identifica o valor das coisas? tudo pode ser qualquer coisa? ou tudo é sempre tudo, e qalquer coisa é sempre qualquer coisa? mas, se para mim tudo é tudo, para outro pode ser qualquer coisa. logo, tudo é tudo e tudo é qualquer coisa (?).

sábado, 26 de dezembro de 2009

Amizade

Eu queria encontrar a minha voz. E, se eu já a tiver encontrado, eu gostaria que a minha voz fosse mais bonita. Ela gravada, principalmente, parece de criança. É feia. Será uma questão de treino? Eu vou treinar bastante pra ela ficar bem bonita! :-)

Eu pensei nisso porque gravei hoje uns vídeos com o Léo e a Gabi. A gente cantou um monte. Eu gosto. Dos amigos do colégio, eles são os únicos que eu vejo com certa fr
equência. Os outros, alguns falo por aqui e outros nem falo mais. A internet é boa para encontrarmos pessoas que não vemos há muito tempo, mas é ruim porque afasta o contato físico entre elas. Acabamos nos limitando a só isso. À exceção das pessoas que vejo diariamente devido a rotina, consigo contar nos dedos quantos amigos eu vi esse ano. Não estou falando que eu não tenho culpa. Eu tenho. Assim como as pessoas também tem. Estamos dominados por esse negócio aqui. Mentira.

É mentira que eu acho que é mentira. Não totalmente. Mas em parte. Porque eu tenho certeza que se eu quisesse realmente e a outra pessoa também a gente teria dado um jeito. É que a gente pensa que tem mais o que fazer, que tem MUITO mais o que fazer, que tem muitas outras coisas mais legais que fazer. Eu não estou reclamando. É uma constatação. Não me queixo, nem um pouco, da minha vida. Eu, nesse momento, gostaria que algumas pessoas estivessem mais perto de mim, na verdade. Quem sabe um dia, quando elas cansarem tanto de fazer a obrigação e partirem pra a diversão.

óia o Leo e a Gabi, no meu aniver de 20 (tô véia)

(Eu percebi que eu sou péssima para títulos. Já deveria ter me dado conta disso há tempos. Porque eu sou péssima para resumos. E um título é um hiper resumo. Aí eu acabei ficando no piegas mesmo)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Início

Eu tenho um blog novamente! Que emoção. Reli os arquivos do meu antigo e deu saudade.

Só que agora tudo é diferente...não há mais paixão, nem desespero, nem lamentações... por enquanto não, pelo menos. Só dúvidas (eternas). Por que eu sempre resolvo ter um blog nessa época? Será esperança de um ano melhor para mim? Devo eu querer algo melhor do que esse ano que passou? Seria muita pretensão de minha parte.

Pra que serve um blog? Pra que serve uma página em branco? Posso deixar tudo em branco? Ou posso pintar tudo de preto (ou de roxo, que eu prefiro)? Uma coisa eu descobri: tudo pode.
E o que faço com as dúvidas sem respostas? Ou dúvidas de cu são rolas? É bom ter respostas também. E dúvidas. Tudo é bom. Só depende do ponto de vista. Eu sou a rainha da relatividade.

Do meu blog anterior para este eu li Polyanna 100 mil vezes. E agora ele vai parecer livro de auto-ajuda (nooooot!). Às vezes eu pareço livro de auto-ajuda. fuck off. Tanto faz. Eu me gosto sendo eu mesma. Ou melhor, eu me gosto sendo quem eu estou sendo, já que sou como os meros mortais com dúvidas de existência.
Ariano Suassuna diz: "Para onde correr? Para onde não correr?"
Rachel diz: A melhor pergunta é: para que ter um objetivo na corrida? Pra frente, pra trás, pros lados, parado, capenga ou perneta...pouco importa.

"Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar. (...)"
Álvaro de Camp
os

ói só eu! uma foto pra animar.
e pra respirar.



essa foi o renato da mata que tirou. ela é bonita.


(é engraçado porque eu não sei se está suficiente para um primeiro post. mas é a mim que tem que agradar esse treco aqui. será que está me agradando? não inteiramente, porque esse layout é feioso. as coisas são todas engraçadas e duvidosas.)

Eu queria escrever mais e contra-argumentar tudo o que eu escrevi. Num outro momento, quem sabe. Por que o fato de eu ter falado e supostamente ter que fazê-lo me deixa tensa. Algumas coisas artísticas e principalmente as de escrita têm de serem feitas espontaneamente, senão eu travo. Eu fico com vergonha e me julgando e acabo não fazendo nada. Ou pela metade. Quando ninguém vê fica mais fácil. Pode zombar, me encher, que eu não tô nem aí mesmo. Escrevo qualquer bosta pra poder jogar fora de mim. Vão embora, bostas! Vrrrrrrrrrr (onomatopeia de vômito)! As coisas boas eu divido, as ruins eu dou. Fica pra você que leu tudo isso aqui, porque esse eu não quero mais. (hahaha, se fodeu)

Aqui não tem necessidade de nada. De ordem, continuidade ou sentido. Pode haver, mas não é obrigatório. Não precisa ser profundo nem raso. Pode ser tudo e qualquer coisa (um dia eu escrevi a explicação mais linda do mundo sobre tudo e qualquer coisa pra minha mãe - ela me achou louca - e se um dia eu encontrar eu passo pra cá).