sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

É realmente babaquice, muita babaquice minha ficar levando algumas pessoas pra frente junto comigo (pra trás). Eu paro na porta do inferno e no passo decisivo, normalmente alguém dentro de mim grita: Vão para o diabo sem mim, Ou deixem-me ir sozinho para o diabo! Para que havemos de ir juntos? Normalmente... não sei até quando a minha fé e a minha verdade vão permanecer intactas. E, quando não houver mais esse alguém, eu não sei, sei lá, papai.

É porque eu sofro calada de voz e sofro calada de pensamento (paz sem voz não é paz, é medo). Não porque tenho vergonha de mostrar o meu sofrimento e a minha cara feia de quem chora, mas porque simplesmente onde eu tenho vontade eu não posso, e onde eu posso eu não tenho vontade. Onde eu posso eu dou risada. Às vezes fujo, mas dou risada.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

e, por um instante, o amor pôde existir livremente.
mas o instante foi encoberto por todas as antigas mazelas... e o presente é inconstante.



- O que eu penso agora?

O ouvinte ri. O questionador percebe a dupla interpretação (só pode ser vista com consciência dos atos anteriores a esse). Seu rosto fica rubro. Também ri.

- Essa é a única coisa que temos total liberdade... por enquanto.




sinto tristeza por, no fim das contas, hoje, agora, ainda não tenha resultado em nada além de ódio e desamor.

novamente, nova mente, mente nova, mente velha... velhamente, é da mente.

não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não
lamentando o eterno movimento
movimento dos barcos,
movimento dos barcos,
movimento...



conclusão: vai trepar e me deixar em paz, cara.