segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

número nove

um direcionamento. é o que a gente espera. nessas, a gente olha pra alguém um tanto interessante à primeira vista e fala: descobri! pode ter descoberto quero ser feliz com essa pessoa ou algo mais altruísta (ou seria egoísta?), do tipo 'quero mostrar uma vida melhor pr'aquela pessoa'.
e é exatamente nesse ponto que a gente se perde. buscando. até a hora que o romance acaba e sobra só eu, você e a verdade, nus e crus. a troca de olhares questiona: por que o amor não está sendo suficiente?



domingo, 20 de fevereiro de 2011

pegue a caixa

tonight with words unspoken
you said that i'm the only one
but will my heart be broken
when the night meets the morning sun?


loira? magra? peituda? luzes? shorts de renda? roupa de homem? trança no cabelo? havaianas? all star? coturno? personalidade doce? filha da puta? inteligente? arredia? grosseira? disponível? sensível? boa de cama?

eu não ando criativa o suficiente para escrever algo além de palavras soltas.

primeiro eu falei, me ajuda, por favor porque eu não tô bem. tá bom, eu te ajudo, e as ações seguintes foram de distanciamento. eu pedi de novo e de novo, e em sequencia sempre o tipo de resposta anterior. eu fiquei pensando será que me expliquei mal?, e na quinta vez com a mesma resposta eu deixei pra lá. só sentindo solidão, e desencanando de tentar me fazer entender. tem vezes que a gente não quer falar as coisas mesmo, e tem hora que a outra pessoa não está interessada em tentar entender. lidar consigo mesmo e com características que a gente reconhece é muito fácil, o difícil é lidar com a diferença do outro. no que é igual, a gente já conhece as consequências das ações, então age de acordo com o que quer receber. tá. desistência. dança da solidão. o que é isso? não consigo parar. o que você tá fazendo? não sei, mas não tô conseguindo parar. aí, o desespero de continuar mentindo. repetição. fim da vida, vida até aquele ponto e repetição. percepção. já sei qual vai ser a próxima escolha. mentira de novo. a mentira se acomoda tanto que a gente acaba acreditando nela.


tânia, você estava certa sobre "com açucar, com afeto". sou.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ad infinitum

quem poderá fazer aquele amor morrer, se o amor é como um grão: morre, nasce trigo, vive, morre pão?


amad ridícul outr em paz apaixonad satisfeit impaciente complet só objetiv deus confus iludid indecis querid entediad diret apátic contid reprimid além... múltiplo.

ele dizia que não, vamos deixar pra lá. ela dizia eu tenho certeza que sim, eu só estou disposta aos sims. mas, se é pra ser, que seja inteiro. a metade, o pé atrás do outro é não. você sabia disso? você conseguia enxergar além do seu lugar-comum? o impulso maior? o jo-ha-kyu da vida? ela percebe que não, e ele a mesma coisa. porque era ela, porque era eu. fomos ao sim. o teu desejo é sempre o meu desejo.









eu não sei com quem eu poderia conversar... tô precisando, mas como uma vez uma pessoa me disse, eu quero falar mas tenho medo de entediar as pessoas

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

sintético

não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.

sim! isso em relação às mortes. os pulsarem pedem: não me sufoque! eles não deveriam precisar disso... coexistência? cadê? cadê? rainhas. pulsares-dor, por favor, não sufoquem os meus pulsares-amor. (não era pra rimar)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

living is easy with eyes closed

e o corpo não agia como se o coração tivesse antes que optar entre o inseto e o inseticida


o fato da existência da rotina já me deixa de mau humor. acho que tem gente jogando comigo, então... alea jacta est.