segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

o que será?

ah, oi.
as ideias vêm sempre, mas nunca na hora que estou em frente ao computador. eu consigo ficar imaginando o post na minha cabeça várias vezes, quando estou deitada na cama. ou andando na rua, ou tomando banho. e não adianta eu andar com papel e caneta, porque vai embora. eu já tentei. a única vez que deu certo foi quando eu só tinha caneta e escrevi no braço. na rua, no braço. e isso aconteceu há uns 5 anos. talvez eu tenha que exercitar um pouco mais. talvez assim as ideias nao fujam. me dá uma pequena tristeza saber que as ideias que eu esqueço podem nunca mais voltar...mas eu acredito naquele negócio que se a gente esquece, é porque não era tão importante assim. se bem que, pensando assim, nada parece tão importante, já que minha memória é daquela peixinha do Nemo (como é o nome dela? Dori? - depois eu vou googlar pra ver se eu acertei). Sabe o que eu li na Superinteressante ontem? Que quem tem mau humor costuma ter uma memória melhor, erra menos e escreve melhor. E de brinde ganha um câncer, uma gastrite, uma úlcera, cabelos brancos antecipados (essa parte já é minha, ok?). Não, obrigada. Prefiro ter memória ruim, errar bastante (assim a gente também aprende!) e não quero ser escritora mesmo... saber colocar uma palavra atrás da outra com uma certa concordância é suficiente para mim.

Sabe que eu fui convidada para escrever num site sobre teatro? Sem compromisso, sem ganhar nada, unicamente pelo prazer de escrever sobre algo que eu realmente goste. Eu fiquei infinitamente feliz por ser chamada, mas ao mesmo tempo infinitamente nervosa. Sei lá, escrever sobre teatro? Se bem que não é uma crítica sobre as peças. Pode ser qualquer coisa relacionada. Assim eu me sinto mais tranquila. É um negócio aberto, que venha de dentro. É mais um negócio de impressões, de coisas que a gente sente, do que um negócio regrado. Eu já consegui pensar em um monte de coisas para um primeiro post, mas só pensar. Inclusive me bateu um aqui, agora.

Amanhã começam as aulas...
Posso falar? Eu tô sentindo que alguma coisa vai/está dando errado. Está andando pro lado errado. Acho que em parte por culpa minha. Pode ser apenas uma impressão. Mas eu acho que tô fazendo algo errado. Pensando algo errado, querendo algo errado. Sei que não existe certo/errado, mas eu penso como as coisas deveriam ser. Não passo a passo, mas elas deveriam ser como elas costumam ser. Como elas têm sido. E aí eu acho que agora vai acontecer algo que vai mudar tudo. Não tudo, mas algo a se considerar. Eu costumo gostar de mudanças. Mas quando eu as faço, quando eu as escolho. Sabe? Ontem eu vi Closer (de novo) e tem algo que a Alice diz que é mais ou menos como "sou eu que sempre termino. eu que sempre os deixo". E eu sou mimada que nem ela.



complementando o post anterior.

sábado, 23 de janeiro de 2010

it's a little bit funny...

à proposito, antes de tudo: avatar no IMAX é FODIDO. não sei se foi a emoção de ter ido pela primeira vez no imax...mas eu saí de lá encantada. a história do filme é bonita e interessantíssima. quem não puder ir no imax, vá pelo menos no 3D... mas se não der no 3D também, o normal serve. mas legendado, ok? please, assistam. vale a pena. mesmo. fica a dica (já diria a priscila!)


eu travo.
aí eu apago tudo e começo de novo. ou nem começo. porque eu vejo aquela página em branco de novo e fico me perguntando qual vai ser a primeira palavra ao invés de simplesmente escrever.
eu fico achando que tá piegas, bicha demais, meloso.
acho que é porque eu fico respirando forte e o olho mareia.
e eu nem consigo pensar direito, o coração faz um tum-tunzão que parece que vai sair pela pele, pelos poros da pele (nã
o é nem pela boca...antes fosse). parece que o corpo vai ficar ao contrário.
eu não consigo simplesmente escrever que doi quando ele vai embora mas dá uma alegria que nem dá pra explicar quando a campainha toca anunciando a chegada (isso pareceu meio coisa de chapolin, aquela introdução das cornetas tocando). quebrar com o romantismo de tudo é o meu forte. eu tenho, porque senão a vida parece séria demais. e pra mim ela tem que, principalmente, deixar um sorriso na cara de todo mundo. bom, a mim me alegra bastante as cornetas do chapolin. mas eu as prefiro longe de mim, na televisão, pra eu passar um dia no canal e ver rapidinho. agora ele, eu quero pertinho. não precisa ser fisicamente, pode ser só no coração mesmo. se puder ser tudo-pertinho, melhor. tudo-pertinho deveria ser uma palavra só.

eu queria dizer um negócio. e antes de dizer o negócio eu vou avisar que eu sou extremamente otimista com a vida dos outros. já com a minha, nem tanto. nem tanto, eu disse. tem uns...50% de otimismo. eu gosto de sa
ber de todas as possibilidades. que o ewan mcgregor é lindo e canta bem, mas você tem uma tatuagem de coruja e toca violão pelado na minha cama. (gente, será que eu posso escrever isso? pode publicar? será que eu vou publicar?)...mas o que eu quero dizer agora, de verdade, tem a ver com o tudo-pertinho. é que eu quero tudo-pertinho, mas se um dia estiver nada-pertinho e feliz tudo bem. era isso.




Me deixe sim, mas só se for
Pra ir ali e pra voltar

Me deixe sim, meu grão de amor
Mas nunca deixe de me amar

Agora as noites são tão longas
No escuro, eu penso em
te encontrar
Me deixe só até a hora de voltar
Me esqueça sim. pra não sofrer
Pra não chorar, pra não sentir
Me esqueça sim, que eu quero ver
Você tentar sem conseguir

A cama agora está tão fria,
Ainda sinto seu calor
Me esqueça sim
Mas nunca esqueça o meu amor
É só você que vem no meu cantar, meu bem
E só pensar qu
e vem lararara
Me cobre mil telefonemas
Depois me cubra de paixão
Me pegue bem
Misture alma e coração.


meu deus, que nenem! essa é a jasmim, bem neném mesmo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

segredo

boa noite. pá pá pá pá!
pensei num montão de coisa hoje, mas é tudo segredo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

risco de não encontrar p.n.

Eu já tinha me googlado inúmeras vezes... Meu nome completo, sem meu nome do meio, só o sobrenome...agora "Kelzuda", nunca. Muito menos na parte de imagens. Minha gente, aparece foto minha que só a porra (isso é gíria nordestina. quem me ensinou? QUEM?). E eu descobri que eu tenho um flickr. Nem lembrava da existência dele. Ou melhor, achei que tivesse deletado. Engano meu. Agora ele tá aí, pra todo mundo ver [editado](http://www.flickr.com/photos/kelzuda) ... Sinceramente? flickr não vale a pena. Só pra quem paga, para colocar número ilimitado de fotos. Senão não adianta nada. Tem uma hora que estoura e quando você põe foto nova, automaticamente as antigas vão sumindo. Uma merda. Fotolog nesse caso é melhor, pois apesar de só poder uma foto por dia, não some nada. Eu tenho o meu desde 2003. Caramba, são 7 anos. Não imaginava que um dia eu falaria "há 7 anos atrás tal coisa aconteceu". Esse negócio de idade tá me incomodando um tanto que eu nem sei como falar. E nem sei porquê, já que não tô tão velha. Deve ser o peso de que não fiz muito de útil. Como avaliar a utilidade das coisas? Como avaliar tudo, aliás? Caramba, tudo que é muito fácil a gente teima que deveria ter algo por trás. Deve ser assim com a vida. No final das contas é muito mais simples do que a gente pensa. A gente acorda todo dia, escolhe determinadas coisas para fazer nele, e conforme o tempo vai passando vão nascendo cabelos brancos, rugas e pelancas no nosso corpo. Aí tem um dia que a gente dorme pra sempre. Morreu. Ou seja, a mesma conclusão que eu cheguei um milhão de vezes e que esqueço o tempo todo: cabe a nós mesmos decidirmos o que fazemos das nossas vidas. Já diziam que eu vou ter Alzheimer um dia... [/editado]

Será que um dia as pessoas vão gritar "kelzuda!" e eu vou acenar? Hoje em dia algumas até gritam, mas só pra pedir pra eu fazer alguma coisa.


Nossa, como as coisas no início para mim (e acredito que para muitos) são empolgantes. Depois elas meio que perdem a magia... a ideia de que pode ser diferente do que já foi um dia anima. Por quê? Digo isso em relação ao blog. Como eu escrevi no primeiro post! Agora, depois de algum tempo sem atualizar, resolvi que queria... mas não tenho assunto, tempo, nem vontade (parafraseando Suassuna). E mesmo assim resolvi encher linguiça (eu sou ótima nisso, até chegar no conteúdo oficial ou significativo). Porém, sinto desapontar quem leu esse post, dessa vez não tem nada, realmente. Só palavras atrás de outras, sem um significado ou uma reflexão. Acho que é preguiça pós-viagem. O máximo que dá para fazer é exercitar os dedos. Torçamos para que isso tenha uma produtividade maior ao longo do ano.




no fim das contas, acho que é ferrugem.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quer ver uma coisa?

i dont care too much for money, money can't buy me love

Eu sempre começava tudo o que dizia falando que o amava. Eu dizia que sempre o tinha amado e sempre o amaria. Eram coisas que tinham de ser ditas antes das outras. Então, comecei a falar. Não importava que ele estivesse em outro lugar e não pudesse ouvir nada do que eu estava falando. Além disso, no meio de uma frase, me ocorreu que ele já sabia tudo aquilo que eu estava dizendo, talvez soubesse até melhor do que eu, e desde muito tempo. Quando pensei nisso, parei de falar por um momento e olhei para ele de um jeito diferente. No entanto eu queria terminar o que havia começado. Continuei a contar para ele, sem rancor e sem nenhum tipo de raiva, tudo aquilo que estava na minha cabeça. Acabei botando tudo para fora, as piores coisas, tudinho, que eu sentia que não estávamos indo para lugar nenhum e que era hora de admitir isso, mesmo que já não adiantasse nada.
Uma porção de palavras, vocês podem imaginar. Mas me senti melhor depois que falei. E assim enxuguei as lágrimas da minha cara e me deitei de costas. (...) Pensei por um momento no mundo lá fora da minha casa, e depois não tive mais nenhum pensamento, a não ser que talvez eu conseguisse dormir.

do livro Iniciantes, de Raymond Carver.

Eu havia transcrito "Por que não dançam?". Após ler esse, decidi que tinha mudado de ideia. É apenas um trecho do conto ("Quer ver uma coisa?"), mas que no momento faz mais sentido pra mim do que o anterior inteiro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

neurose

quando se percebe quando nos tornamos neuróticos?

quando passamos a achar que tudo que estava bom, na verdade, tinha por trás algum problema?
quando passamos a querer ter problemas?
quando achamos que ter insônia era sintoma de gente inteligente?
quando quisemos ficar tristes por achar que traria crescimento?
quando passamos a olhar pra trás pra ver se tinha alguém observando?


blééééééé. bla bla bla, blé.

eu não queria ter que dormir agora porque sei que quando acordar amanhã vai estar tudo igual. de que me serve uma reclamação se sou eu mesma que tenho que fazer diferença se eu quero uma mudança? porque eu não mudo, sou teimosa. até o momento que eu perceber que tá machucando mais do que deveria. isso é um percebimento?

eu sei jogar mas eu não gosto da ideia de jogo. eu perco a vontade ao saber que é um jogo e vence quem tiver a melhor estrategia. não gosto de estratégias nem de vencedor. nem de vencer - não é ruim, mas perder tanto faz.

auto-análise. talvez eu devesse pagar um terapeuta para fazer isso pra mim. mas eu sou muito orgulhosa ou me acho menos importante que outras pessoas para ter alguém para ouvir os meus mimimimis. ou os dois. whatever.




ele anda me procurando mas eu não sei se eu quero responder. porque o que eu realmente queria era falar pra ele, mais uma vez, daquele jeito que falei uma vez quando não tinha tanta vergonha, eu não sei se eu vou conseguir repetir. e nem relembrar de todas os acontecimentos. porque um monte de coisa eu deleto. deleto mesmo, sem dó. se alguém me fala, eu até lembro, mas como se não tivesse sido comigo. como se fosse uma história de uma outra pessoa. e eu penso "nossa, que bobagem". e o pior de tudo é que a pessoa lembra. porque diabos a pessoa vai lembrar de um troço que não serve pra nada senão sofrer? se bem que tem coisa que nem dá pra evitar de lembrar, umas coisas que foram bem fundo e deixaram o coração costurado. eu fico imaginando um coração bem sangrento cheio de remendos de outros corações. e alguns pedaços faltando, como se tivessem tirado um pedaço e não devolvido. mas eu tenho um ou outro pedaço que esqueci de devolver também.


dá pra ver tudo. pode mostrar tudo? você me mostra também? tudo?

eu quero acreditar que o mundo é só isso aqui que eu consigo ver.


me pediram pra sonhar mas eu ainda não consegui...




odeio marcadores de postagem.