quarta-feira, 9 de junho de 2010

Narrador

Ontem vi o narrador da turma da anna (é o exercício de interpretação do segundo semestre do Indac). Chamo de turma da anna porque ela é uma das pessoas mais próximas de mim daquela sala. Em segundo lugar, poder-se-ia (nossa, sempre quis usar essa ... como é o nome mesmo? bom, vou chamar de recurso, já que esqueci o nome. sempre quis usar esse recurso da língua portuguesa) chamar de turma do beto. Aliás, ambos foram especiais para mim. Entre outros, é claro, achei a turma muito boa, num âmbito geral. Me emocionei diversas vezes. O que eu gosto na anna é que tudo dela tem muito coração. Eu consigo ver todas as entranhas dela. Ela não esconde nada! Eu consigo ver o lado mais fraco, o lado forte. É totalmente 4D. Isso é uma das coisas especiais do teatro. Ele é 4D às vezes. O que eu gosto no Beto é que ele não tem medo. Não tem medo de ser. Eu aprendo muito com referências boas de como ter uma existência mais tranquila.

Teve uma hora que eu fiquei com vontade de me esconder. Fico me perguntando como as pessoas têm coragem de se enganar tanto. Eu pergunto pra mim mesma, mas eu não sei responder. Se eu reconheço é porque também passa por mim isso. Como eu também tenho coragem de ser assim? Não sei. Fiquei com vergonha. Mas ter coragem de ser assim significa que eu tenho coragem. É reconfortante saber que tenho coragem. "não ensines o que não sabes"




nossa, por que eu não consigo entender simultaneamente as coisas que eu faço? fazer e entender, fazentender, fusão. blá.

2 comentários:

  1. Kel, não sabia que vc escrevia...quer dizer. Que vc escrevia eu sabia, por conta dos caderninhos e das anotações suas, sempre tão compenetrada, tão concentrada.
    Mas eu não sabia que dava pra ler um pouco.

    Porque que a gente quer saber o que os outros pensam?
    O ser humano acho, tem essa natureza de querer entrar dentro do outro e encontrar novas fontes, beber de fontes...as vezes dói.

    mas é tão valioso ir ao encontro de fontes. Gosto de me banhar; as vezes gosto mais da água, as vezes menos; as vezes acho que eu que tô errada por não gostar tanto. daí penso sobre coisas..mas gracias a vida. Parece que as águas não secam nunca.

    O que mais gosto é da sua sinceridade.

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