quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

é reto

eu bem que tento, tento entender... mas a minh'alma não quer nem saber.
branco. agora um pouquinho preto. aqui apaga, refaz. eu esqueço as palavras. é chato que as táticas são sempre as mesmas. por que eu falo como se fosse um jogo? foi a minha primeira impressão...que voltou. eu escrevi "eu não quero jogar". e expliquei o porquê. não é óbvio? tratar isso como jogo é pedir pra perder. você não está entendendo quase nada do que eu digo. eu quero é ir embora, eu quero é dar o fora. queria ver a origem de novo. aquela cena da marion cottilard (eu acho essa mulher tão linda) presa.

o que impede as pessoas de aprenderem as coisas no campo sentimental/ espiritual como elas aprendem história ou política? quero parar de perder meu tempo pensando em coisas que outras pessoas já pensaram. eu chego em conclusões que acho o máximo e depois descubro que isso já é velho. por exemplo o fato de que chega uma hora que você amadurece tanto em um campo, que o outro tem que acompanhar, senão a gente fica estagnado naquilo. há o tempo da maturação, e depois o apego vem, implorando pra estacionar. e na maioria das vezes ele chega sorrateiro, e antes que a gente diga não, ele se instala feito um posseiro. ah, alma nova. eu digo: calma, alma minha, calminha... ainda não é hora de partir.



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