e, por um instante, o amor pôde existir livremente.
mas o instante foi encoberto por todas as antigas mazelas... e o presente é inconstante.
- O que eu penso agora?
O ouvinte ri. O questionador percebe a dupla interpretação (só pode ser vista com consciência dos atos anteriores a esse). Seu rosto fica rubro. Também ri.
- Essa é a única coisa que temos total liberdade... por enquanto.
sinto tristeza por, no fim das contas, hoje, agora, ainda não tenha resultado em nada além de ódio e desamor.
novamente, nova mente, mente nova, mente velha... velhamente, é da mente.
não sou eu quem vai ficar no porto chorando, não
lamentando o eterno movimento
movimento dos barcos,
movimento dos barcos,
movimento...
conclusão: vai trepar e me deixar em paz, cara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário