quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Início

Eu tenho um blog novamente! Que emoção. Reli os arquivos do meu antigo e deu saudade.

Só que agora tudo é diferente...não há mais paixão, nem desespero, nem lamentações... por enquanto não, pelo menos. Só dúvidas (eternas). Por que eu sempre resolvo ter um blog nessa época? Será esperança de um ano melhor para mim? Devo eu querer algo melhor do que esse ano que passou? Seria muita pretensão de minha parte.

Pra que serve um blog? Pra que serve uma página em branco? Posso deixar tudo em branco? Ou posso pintar tudo de preto (ou de roxo, que eu prefiro)? Uma coisa eu descobri: tudo pode.
E o que faço com as dúvidas sem respostas? Ou dúvidas de cu são rolas? É bom ter respostas também. E dúvidas. Tudo é bom. Só depende do ponto de vista. Eu sou a rainha da relatividade.

Do meu blog anterior para este eu li Polyanna 100 mil vezes. E agora ele vai parecer livro de auto-ajuda (nooooot!). Às vezes eu pareço livro de auto-ajuda. fuck off. Tanto faz. Eu me gosto sendo eu mesma. Ou melhor, eu me gosto sendo quem eu estou sendo, já que sou como os meros mortais com dúvidas de existência.
Ariano Suassuna diz: "Para onde correr? Para onde não correr?"
Rachel diz: A melhor pergunta é: para que ter um objetivo na corrida? Pra frente, pra trás, pros lados, parado, capenga ou perneta...pouco importa.

"Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar. (...)"
Álvaro de Camp
os

ói só eu! uma foto pra animar.
e pra respirar.



essa foi o renato da mata que tirou. ela é bonita.


(é engraçado porque eu não sei se está suficiente para um primeiro post. mas é a mim que tem que agradar esse treco aqui. será que está me agradando? não inteiramente, porque esse layout é feioso. as coisas são todas engraçadas e duvidosas.)

Eu queria escrever mais e contra-argumentar tudo o que eu escrevi. Num outro momento, quem sabe. Por que o fato de eu ter falado e supostamente ter que fazê-lo me deixa tensa. Algumas coisas artísticas e principalmente as de escrita têm de serem feitas espontaneamente, senão eu travo. Eu fico com vergonha e me julgando e acabo não fazendo nada. Ou pela metade. Quando ninguém vê fica mais fácil. Pode zombar, me encher, que eu não tô nem aí mesmo. Escrevo qualquer bosta pra poder jogar fora de mim. Vão embora, bostas! Vrrrrrrrrrr (onomatopeia de vômito)! As coisas boas eu divido, as ruins eu dou. Fica pra você que leu tudo isso aqui, porque esse eu não quero mais. (hahaha, se fodeu)

Aqui não tem necessidade de nada. De ordem, continuidade ou sentido. Pode haver, mas não é obrigatório. Não precisa ser profundo nem raso. Pode ser tudo e qualquer coisa (um dia eu escrevi a explicação mais linda do mundo sobre tudo e qualquer coisa pra minha mãe - ela me achou louca - e se um dia eu encontrar eu passo pra cá).

4 comentários:

  1. ao invés de correr, vou ficar rrrrrodando!

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  2. welcome back Kelzuda!:)
    Curti o texto,mesmo com um vômito no meio!
    :D

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  3. Partes preferidas: Sou um livro de auto-ajuda, onomatopeia de vomito, fica pra vc - se fudeu!

    Ai ai, me divirto com vc.

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