quinta-feira, 13 de maio de 2010

minha cabeça sem linha de raciocínio

Esse negócio de ego mexe muito com a gente. É engraçado, mas mexe. Nas pequenas coisas. E a gente acaba não querendo assumir que é o ego falando. A gente fica dando desculpa. Mas pode ter certeza que quando a gente dá muita desculpa é ele que tá falando.

Ô minha gente, eu repito todo dia pras pessoas que o que importa é ser humano. Quando eu falo isso eu tô falando pra mim, principalmente. Pra mim essa é uma das coisas mais importantes da vida. Porque a gente se esquece o tempo todo de ser humano e quer ficar sendo boneca, robô, animal, menos ser humano. Se fosse pra ser perfeito, a gente nascia, sei lá, planta. Aliás, do ponto de vista do ser humano, nem planta é perfeito. O ser humano espera muito de tudo. E é tudo muito menos. A perfeição, pra mim, é a imperfeição. Dá pra ver beleza em qualquer coisa, até mesmo num pneu da minha barriga (sei lá, os fissurados em gordinhas devem achar extremamente sexy). É doido esse negócio de perfeição e outras coisas, pois elas parecem ser algo muito maior do que elas realmente são, como se estivéssemos totalmente longe delas. Mas não, é muito mais fácil do que a gente pensa atingir as coisas que o ser humano foi feito pra atingir aqui no mundo, no planeta terra, na vida individual de cada um.

É muito doido (também) parar pra observar o jeito que cada pessoa escolhe viver. Fico em dúvida se são realmente escolhas ou se as coisas são todas pré-estabelecidas de acordo com o quão manipulável a pessoa é. Eu sempre achei que eram escolhas, pois sempre existe mais de uma opção e ninguém é obrigado a aceitar nada, apesar do ser humano ser bem condicionado a viver do mesmo jeito o tempo todo. Mas vai que a pessoa é, digamos, um sagitariano aventureiro (isso chega a ser uma redundância) e opta pelo inesperado? Até isso seria esperado, já que é da característica do sagitariano?

Não pode pensar muito nessas coisas, senão a cabeça funde. Eu acho que a melhor opção da vida é viver. Ser espontâneo, usufruir o máximo de tudo, já que elas acabam instantaneamente.

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